domingo, 29 de novembro de 2009

Beata Elena Guerra (1835-1914)

“Apóstola do Espírito Santo”


Veni Sancte Spiritus!


Elena Guerra nasceu em Lucca (Itália), no dia 23 de Junho de 1835. Viveu e cresceu em um clima familiar profundamente religioso. Durante uma longa enfermidade, se dedica à meditação da Palavra de Deus e ao estudo dos Padres da Igreja, o que determina seu orientamento da vida interior e de seu apostolado; primeiro na Associação das Amigas Espirituais, idealizada por ela mesma para promover entre as jovens a amizade em seu sentido cristão, e depois nas Filhas de Maria.


Em Abril de 1870, Elena participa de uma peregrinação pascal em Roma juntamente com seu pai, Antônio. Entre outros momentos marcantes, a visita às Catacumbas dos Mártires confirmam nela o desejo pela vida consagrada. Em 24 de Abril, assiste na Basílica de São Pedro a terceira sessão conciliar do Vaticano I, na qual vinha aprovada a Constituição “Dei Filius” sobre a Fé. A visita ao Papa Pio IX a comove de tal maneira que depois de algumas semanas, já em Lucca, no dia 23 de Junho, faz a oferta de toda a sua vida pelo Papa.


No ano de 1871, depois de uma grande noite escura, seguida de graças místicas particulares, Elena com um grupo de Amigas Espirituais e Filhas de Maria, dá início a uma nova experiência de vida religiosa comunitária, que em 1882 culminará na fundação da Congregação das Irmãs de Santa Zita, dedicada a educação cultural e religiosa da juventude. É neste período que Santa Gemma Galgani se tornará “sua aluna predileta”.

Em 1886, Elena sente o primeiro apelo interior a trabalhar de alguma forma para divulgar a Devoção ao Espírito Santo na Igreja. Para isto, escreve secretamente muitas vezes ao Papa Leão XIII, exortando-o a convidar “os cristãos modernos” a redescobrirem a vida segundo o Espírito; e o Papa, amavelmente solicitado pela mística Luquese, dirige à toda Igreja alguns documentos, que são como uma introdução a vida segundo o Espírito e que podem ser considerados também como o início do “retorno ao Espírito Santo” dos tempos atuais: A breve “Provida Matris Charitate” de 1895; a Encíclica “Divinum Illud Munus” em 1897 e a carta aos bispos “Ad fovendum in christiano populo”, de 1902.



Em Outubro de 1897, Elena é recebida em audiência por Leão XIII, que a encoraja a prosseguir o apostolado pela causa do Espírito Santo e autoriza também a sua Congregação a mudar de nome, para melhor qualificar o carisma próprio na Igreja: Oblatas do Espírito Santo.



Para Elena, a exortação do Papa é uma ordem, e se dedica ainda com maior empenho à causa do Espírito Santo, aprofundando assim, para si e para os outros, o verdadeiro sentido do “retorno ao Espírito Santo”: Será este o mandato da sua Congregação ao mundo.



Elena, em suas meditações com a Palavra de Deus, é profundamente impressionada e comovida por tudo o que acontece no Cenáculo histórico da Igreja Nascente: Ali, Jesus se oferece como vítima a Deus para a salvação dos homens; ali institui o Sacramento de Amor, a Eucaristia; ali, aparece aos seus discípulos depois da ressurreição e ali, enfim, manda de junto do Pai o Espírito Santo sobre a Igreja Nascente.



A Igreja é chamada a realizar os Mistérios do Cenáculo, Mistérios permanentes, e, portanto, o Mistério Pascal: A Igreja é, por isto, prolongamento do Cenáculo, e, analogamente, é ela mesma como um Cenáculo Espiritual Permanente.



É neste Cenáculo do Mistério Pascal, no qual o Senhor Ressuscitado reúne a comunidade sacerdotal real e profética, que também nós, e cada fiél em particular, fomos inseridos pelo Espírito mediante o Batismo e a Crisma, e capacitados a participar da Eucaristia, que é uma assembléia de confirmados, e, portanto, semelhante a primeira comunidade do Cenáculo depois da descida do Espírito Santo. É nesta prospectiva que Elena Guerra concebe e inicia o “Cenáculo Universal” como movimento de oração ao Espírito Santo.



Elena morreu no dia 11 de Abril de 1914, sábado santo, com o grande desejo no coração de ver “os cristãos modernos” tomando consciência da presença e da ação do Espírito Santo em suas vidas, condição indispensável para um verdadeiro “renovamento da face da terra”.



Elevada à honra dos altares em 26 de Abril de 1959, justamente o Papa a definiu “Apóstola do Espírito Santo dos tempos modernos”, assim como Santa Maria Madalena foi a apóstola da Ressurreição e Santa Maria Margarida Alacoque a apóstola do Sagrado Coração.



O carisma profético de Elena é ainda atual, visto que a única necessidade da Igreja e do Mundo é a renovação contínua de um perene e “Novo Pentecostes” que por fim “renove a face da terra”.



Beata Elena Guerra, Apóstola da Efusão do Espírito Santo, rogai por nós!

Fonte: http://www.elenaguerra.com/a1_biografia.htm

Ronaldinho
RCC - Proclamando que Jesus Cristo é o Senhor!

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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Que dia é hoje?

Uma reflexão sobre as verdades eternas

Quando estiver em um local público, pergunte "que dia é hoje?" e se espante com a resposta. São poucos aqueles que sabem que dia é, as pessoas sabem que dia da semana, e facilmente esquecem. Elas consultam o calendário e, ainda sim, confundem as datas. Depois de algum esforço, finalmente descobrem o dia.

Ora, se mal sabemos o dia em que estamos, como é que podemos afirmar que conhecemos todas as verdades eternas?

Deus, em sua divina sabedoria, sabia que iriam surgir pessoas prometendo a salvação por um caminho fácil (cf. Mateus 24, 24) e por este motivo Ele confiou o depósito da fé à Sagrada Escritura, a Sagrada Tradição que é interpretado unicamente pelo Santo Magistério, isto é, a Igreja Católica.

Tudo o que precisamos saber, para a salvação de nossa alma, está ali, resgitrado nos escritos sagrados e na transmissão oral dos ensinamentos de nosso Senhor Jesus Cristo que foi, cuidadosamente, discernido pelo Magistério da Igreja com o auxílio do Espírito Santo, que conhece todas as coisas (cf. João 16,13).

A Igreja não é uma instituição nova com interesses políticos/financeiros que visa governar o mundo, mas sim uma "instituição" de quase dois mil anos assistida pelo Espírito Santo que busca, diariamente, levar o maior número de almas para o Reino dos Céus.

Se quiser conhecer a verdade busque na Igreja Católica, que é coluna e sustentáculo da verdade (cf. I Timóteo 3,15), a vivência sob a ação do Espírito Santo. Somente através dEle possamos aprender as coisas eternas, somente com a oração posasmos penetrar nos mistérios divinos.

Vá ao sacrário, dobre seu joelho perante Jesus Sacramentado, peça o Espírito Santo e que Ele lhe revele aquilo que Ele quer te ensinar. Nenhum estudo, nem mesmo da Sagrada Escritura, tem sentido se não for para melhor servir a Deus, e quem não reza não pode agradar a Deus.

Buscai ao Senhor já que Ele se deixa encontrar, buscai principalmente nas orações, no louvor, na leitura orante da Palavra, no seu Grupo de Oração, na Santa Missa, nos Santos Sacramentos.

Pax!

Ronaldinho
RCC - Proclamando que Jesus Cristo é o Senhor!

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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Como fazer seu Grupo de Oração crescer?


O grupo de oração é um grupo de pessoas que, por um desígnio de Deus, um dia (o dia em que foram pela primeira vez ao grupo) tiveram suas vidas tocadas pela bondade infinita do Senhor e foram chamadas a viver uma vida nova, a vida no Espírito. Existe uma passagem na carta de São Paulo a Tito, capítulo 3, versículos de 4 a 7, que descreve bem o que acontece com cada um de nós quando começamos a frequentar um Grupo de Oração: “Mas um dia apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens. E, não por causa de obras de justiça que tivéssemos praticado, mas unicamente em virtude de sua misericórdia, Ele nos salvou mediante o batismo da regeneração e renovação, pelo Espírito Santo, que nos foi concedido em profusão, por meio de Cristo, nosso Salvador, para que a justificação obtida por sua graça nos torne, em esperança, herdeiros da vida eterna.

É essa a missão do Grupo de Oração: fazer com que as pessoas recebam o Batismo no Espírito Santo e tenham suas vidas renovadas, resgatadas, e guardem, para sempre, no coração, a esperança da vida eterna, a alegria da salvação. Pessoas batizadas no Espírito Santo são as que deixam transparecer entusiasmo em evangelizar, a fim de que outros também possam ter acesso a essa fonte de vida nova. São pessoas que com a sua vida testemunham que Jesus Cristo é o Senhor.

Se isso não está acontecendo nos nossos grupos de oração, se as pessoas que vão ao Grupo não estão sendo transformadas, então o coordenador do Grupo, juntamente com a sua equipe de servos, deve parar diante do Senhor e perguntar a Ele o que está acontecendo, o quê está impedindo o Grupo de Oração de cumprir com sua missão de mudar vidas. Além de nos colocarmos em oração, talvez fosse interessante rever alguns pontos-chave da nossa vida carismática: conversão de vida, louvor, perdão, oração pessoal, leitura diária da Palavra e frequência aos sacramentos.


Conversão de vida

Este é um ponto que tem sido negligenciado. Não podemos esquecer nunca que vivemos a nossa vida sob o olhar de Deus que tudo sonda e tudo perscruta. O salmo 138 diz: “Senhor, vós me perscrutais e me conheceis, sabeis tudo de mim, quando me sento ou me levanto. De longe penetrais meus pensamentos, quando ando e quando repouso, vós me vedes, observais todos os meus passos. A palavra ainda não me chegou à língua, e já, Senhor, a conheceis toda. Vós me cercais por trás e pela frente, e estendeis sobre mim a vossa mão” ( Sl 138, 1-5). E o salmo 50 nos lembra: “Eu reconheço a minha iniqüidade; diante de mim está sempre o meu pecado. Só contra vós pequei: o que é mau fiz diante de vós” (Sl 50, 5-6). O livro da Sabedoria, no capítulo 1, nos diz claramente que, se estivermos no pecado, o Espírito Santo se afastará de nós: “Tende para com o Senhor sentimentos perfeitos e procurai-o na simplicidade de coração, porque ele é encontrado pelos que não o tentam, e se revela aos que não lhe recusam sua confiança; com efeito, os pensamentos tortuosos se afastam de Deus. A sabedoria não entrará na alma perversa, nem habitará o corpo sujeito ao pecado; o Espírito Santo educador (das almas) fugirá da perfídia, afastar-se-á dos pensamentos insensatos, e a iniqüidade que sobrevém o repelirá” (Sb 1, 1b-5).


Louvor

Resgatemos o louvor no Grupo de Oração e na nossa vida diária, ao invés de murmurarmos e nos queixarmos da vida. Quando louvamos ao Senhor e entoamos ações de graças, a nossa voz se une à voz dos anjos e santos de que fala o livro do Apocalipse, no capítulo cinco, e que bradam: “ Digno é o Cordeiro imolado de receber o poder, a riqueza, a sabedoria, a força, a glória, a honra e o louvor. Àquele que se assenta no trono e ao Cordeiro, louvor, honra, glória e poder pelos séculos dos séculos” (Ap 5,12.13b). Vamos acreditar que, quando louvamos ao Senhor no meio das dificuldades, todos os anjos e santos do céu e também Nossa Senhora unem-se a nós em adoração, louvor e ação de graças. E nossos problemas são confrontados com o poder e a majestade de Deus e a vitória que Jesus Cristo já conquistou.


Perdão

O Conselho Nacional esteve reunido em Brasília/DF, em janeiro de 2007, e o Senhor falou em profecia: “Se dentro do seu coração existe um conflito, um litígio contra seu irmão, Eu, Jesus, estou aqui, no Trono, como um justo juiz e pergunto: Existe possibilidade de conciliação entre vocês? Se não existe conciliação, então Eu preciso julgar”. Os litígios, os conflitos, as mágoas, os ressentimentos nos desajustam, fazem sofrer a nós e aos outros e não auxiliam em nada o estado de graça e de comunhão com Deus. Pensemos nisso e retomemos o exercício do perdão em nossas vidas. Podemos, por exemplo, determinarmo-nos todos os dias, durante um mês, a nos colocar em oração e perguntar ao Espírito Santo a quem precisamos perdoar e a quem precisamos pedir perdão. Vamos ficar espantados de ver como ainda temos que caminhar nesta área. Toda semana podemos envolver nosso grupo de oração nessa prática e, assim, colher testemunhos sobre o perdão.


Oração pessoal

É a humilde vigilância na presença de Deus, como diz o salmista: “Só em Deus repousa a minha alma, é dele que me vem o que espero. Só Ele é o meu rochedo e minha salvação, minha fortaleza: jamais vacilarei. Só em Deus encontrarei glória e salvação. Ele é meu rochedo protetor, meu refúgio está Nele, ó povo, confia Nele de uma vez por todas; expandi, em Sua presença, os vossos corações. Nosso refúgio está em Deus”. Quando nos colocamos na presença de Deus em oração, Ele abençoa o que está em nosso coração: alegrias, tristezas, preocupações, tudo! As nossas fraquezas, nossas limitações, nossos erros, nossas tentações e pecados que nos humilham, nossas dificuldades no dia-a-dia e na família, nossas dúvidas e inquietações. Sobre tudo isso, o Senhor derrama o seu amor curador, consolador, libertador. Além disso, na oração, passamos do nosso coração sensível, que é o lugar da tentação, para o nosso coração mais profundo, onde está a presença de Deus na pessoa do Espírito Santo. E a ação do Espírito Santo, que é o amor que habita o nosso coração mais profundo, pacifica, purifica, ilumina e constrói. É como diz aquele cântico: “Preciosas são as horas na presença de Jesus, comunhão deliciosa de minha alma com a luz.”


Leitura diária da Palavra

Procurar trazer a Palavra para dentro das situações que vivemos; isso é parte da nossa identidade carismática. Se não lemos a Bíblia diariamente e se não a vivemos, ficamos desfigurados, ou seja, perdemos a nossa feição, o nosso rosto de Pentecostes. A Palavra de Deus é matéria espiritual sobre a qual o Senhor cria novas realidades na nossa vida. “Pela fé reconhecemos que o mundo foi formado pela palavra de Deus e que as coisas visíveis se originaram do invisível” (Hb 11, 3). No capítulo 15 do livro do profeta Jeremias, nós lemos: “Quando encontrei Tuas palavras alimentei-me, elas se tornaram para mim uma delícia e a alegria do coração, o modo como invocar Teu nome sobre mim, Senhor dos exércitos”. Quando nos debruçamos sobre a Palavra, estamos erguendo sobre nossa vida o próprio Senhor dos exércitos, das potências, o Senhor de toda glória e de toda majestade. Nossa vida recebe esta força incrível que é a Palavra, com todo o seu poder de transformar as realidades.


Frequência aos sacramentos

Precisamos também fortalecer nossa vida com a frequência aos sacramentos, principalmente os da Reconciliação e da Eucaristia. O Catecismo da Igreja Católica, na parte II, que fala sobre os sacramentos, mostra um afresco da catacumba de São Pedro e São Marcelino, representando o encontro de Jesus com a mulher hemorroíssa. Essa mulher, enferma há muitos anos, é curada ao tocar o manto de Jesus, pela “força que dele saíra”. Os sacramentos da Igreja, diz o Catecismo, continuam hoje as obras que Cristo cumprira durante sua vida terrestre. Os sacramentos são como essas “forças que saem” do Corpo de Cristo para curar as feridas do pecado e para nos dar a vida nova do Cristo. Através da vida sacramental, o poder divino e salvador do Filho de Deus salva o homem todo, alma e corpo.Se voltarmos a ser o que somos, povo de oração, de conversão de vida, de louvor, de perdão e de freqüência aos sacramentos, e se em nossos grupos de oração tivermos a prática dos carismas para que as pessoas possam ver os sinais da presença viva de Deus no meio de nós, então grupos de oração vão crescer, porque muitos homens e mulheres vão querer fazer parte dessa “raça escolhida, sacerdócio régio, nação santa, povo adquirido para Deus” (cf. I Pd 1, 9).


Fonte: Portal Oficial da RCC Brasil
http://www.rccbrasil.org.br/formacao.php?formacao=14



Junior
RCC - Semeando a cultura de Pentecostes

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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Santa Missa, parte por parte


O que é a Missa?

Missa é uma palavra que vem do Latim e significa "missão". No tempo em que as Missas Tridentinas eram comuns, o padre, ao encerrar a celebração, voltava-se para a assembleia e, abrindo os braços, dizia: "ite, missa est". Isso era entendido como: "Ide, a missa está terminada". Poderia significar também que, a partir daquele momento, o cristão deveria viver sua missão no mundo - em casa, no trabalho e na sociedade.

Podemos dividir a Missa em quatro partes:
1 - Ritos Iniciais
2 - Liturgia da Palavra
3 - Liturgia Eucarística

4 - Ritos Finais
_______________________________________

1. Ritos Iniciais


Ritos são ações e procedimen­tos observados como regras na rea­lização de uma cerimônia religio­sa. Na celebração da Missa, quais seriam os ritos iniciais?

Comunidade eclesial-assembléia
Tudo começa com a chegada das pessoas. Ná medida em que elas se encontram e se acolhem mutuamente, Vão constituindo a "assembléia". Toda reunião de cris­tãos traz uma forte identidade: a presença de Cristo - "pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles", disse Jesus (São Mateus 18,20).

Procissão de entrada
Constituída a assembléia, tem início a Procissão de Entrada, feita geralmente aos Domingos e dias festivos. Dela participam o sacer­dote que presidirá a Eucaristia, os ministros, os leitores, os acólitos e, conforme a circunstância, outras pessoas. Essa procissão, que se di­rige ao "altar"', mostra a caminhada do povo peregrino em busca de Deus.

Beijo no altar
O altar, mesa sagrada onde é oferecido o sacrifício, onde Cristo se imola e dá sua vida por nós. A tradição cristã respeita o altar como símbolo do próprio Cristo. Por isso é beijado com muito cari­nho e respeito pelo presidente da celebração.

Canto de entrada
Durante a procissão a comuni­dade canta, pois cantar é rezar, é louvar, é testemunhar. O canto ani­ma e conduz à oração. A missa, com raras exceções, tem que ter cantos, pois através deles expres­samos os motivos pêlos quais estamos celebrando. O canto, quando bem escolhido e executa­do, tem a capacidade de nos intro­duzir no clima da celebração.

Acolhida
A Igreja é a Casa de Deus, Casa da Mãe, Casa dos Santos, Casa de irmãos. As pessoas que se reúnem para a missa podem ser conheci­das ou não. Na fé sabemos que so­mos todos filhos e filhas do mesmo Pai. Deus acolhe a todos, não re­jeita ninguém. Também nós deve­mos ter essa disposição, e isso deve ser sempre lembrado pelo comen­tarista ou pelo sacerdote que presi­de a celebração.
É muito importante instaurar esse clima de fraternidade já desde o início da missa, pois é a expres­são visível da graça presente na as­sembleia: "Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo".

Ato penitencial
O sentimento de ser acolhido por Deus Pai e pêlos irmãos nos faz entender que tudo é graça. Não estamos na Igreja para fazer um fa­vor... nem mesmo para dar conta de um compromisso, cumprir uma obrigação. Somos criaturas pobres e humildes diante do mistério e da santidade de Deus.
O ato penitencial quer ser o reco­nhecimento sincero dessa nossa situa­ção, no sentido apresentado pelo Evangelho na parábola do Fariseu e o Publicano (Lc 18,9-14). Sempre ne­cessitamos de conversão, mas de modo especial quando nos apresen­tamos diante da grandeza de Deus.

Hino de louvor
Justificados, isto é, banhados pela misericórdia de Deus que nos aceita e nos eleva, rezamos (canta­mos) o Glória. Trata-se de um hino muito antigo através do qual mani­festamos louvor, adoração e súpli­cas a Cristo e, por ele e nele, ao Pai e ao Espírito Santo.

Oração (coleta)
Para concluir essa primeira parte da missa, é rezada uma oração. O sacerdote que preside a celebração convida todos ao recolhimento di­zendo: "Oremos". Cada um faz sua oração em silêncio, colocando suas intenções particulares. Depois de um breve instante o Padre conclui rezando em voz alta a "coleta". A oração tem esse nome porque real­mente ela recolhe todas as intenções particulares feitas em silêncio, como que fazendo uma conclusão.



2. Liturgia da Palavra

A missa é um encontro da Igre­ja com seu Deus e Pai, por Cristo no Espírito Santo. Em conseqüência disso a Palavra de Deus sempre terá lugar de destaque como parte integrante e indispensável na as­sembleia litúrgica.
Na missa a leitura da Bíblia se reveste de solenidade, pois acredi­tamos verdadeiramente que Deus nos fala. De nossa parte, devemos procurar acolher essa palavra como comunicação de vida. As Escrituras Sagradas não serão simplesmente li­das, mas proclamadas. Tudo deve­mos fazer para que essas sementes caiam na terra boa do nosso cora­ção e produzam os frutos esperados.
As leituras tiradas da Bíblia para serem feitas durante a missa obede­cem a um esquema previamente es­tudado. Aos domingos são lidos três textos, com um salmo de resposta após a primeira leitura e uma acla­mação antes do Evangelho.
Percebe-se certa ligação temá­tica entre a primeira leitura e o Evangelho; já a segunda leitura re­força aspectos práticos da vida do cristão e da comunidade.
Nos dias de semana são feitas apenas duas leituras e sem preocu­pação com temas, pelo menos no tempo chamado comum. Os tex­tos são lidos numa ordem sequencial e a Igreja tem a inten­ção de que os principais livros da Bíblia e os Evangelhos sejam apre­sentados aos fiéis no decorrer de todo o ano litúrgico.

Primeira leitura
Na maioria das vezes a primei­ra leitura é tirada dos livros do An­tigo Testamento. Em alguns tempos litúrgicos e festas especiais são uti­lizados trechos do Novo Testamen­to, como por exemplo os Atos dos Apóstolos.
A primeira leitura é escolhida em função do Evangelho do dia, havendo um notório relacionamen­to entre ambas para reforçar a mes­ma ideia, um mesmo ensinamento.

Salmo responsorial
O salmo de resposta, enquanto possível, faz ressonância à primeira leitura.

Segunda leitura
Na segunda leitura aparecem com muita frequência trechos das cartas do Novo Testamento. As de São Paulo são as mais utilizadas e geralmente relatam experiências das comunidades cristãs.
Após o trabalho missionário de pregação e conversão, os apósto­los se preocuparam em transmitir novas orientações, exortações, dou­trinas, alertas, testemunhos, elo­gios, com a constante preocupação de perseverança no "caminho". En­tram também nesse elenco os Atos dos Apóstolos e o Apocalipse.

Evangelho
Das três leituras não há dúvida de que o Evangelho é a principal. Trata-se afinal da palavra do pró­prio Jesus, o cumprimento das pro­messas e profecias do Antigo Testa­mento. Ele é a expressão da nova lei, da nova aliança. Enfim, ele é a Boa Notícia.

Homilia
Deus nos fala através das leitu­ras e nos fala também através do ministro que preside a celebração, no serviço da pregação, da homilia. Mesmo que cada um possa enten­der a seu modo as mensagens pro­clamadas através das leituras, o ministro da palavra pode e deve ajudar a assembleia a perceber o sentido dos termos e a vontade de Deus naquele momento e naquela circunstância ("Quem vos ouve a mim ouve" - Lc 10,16).

A homilia, que deve ser uma verdadeira "conversa familiar", tem como objetivo tra­zer a palavra de Deus para a vida, para a história de hoje, para que ela seja apelo atual e resposta aos desafios do cristão e da comunida­de, já que estão situados no mun­do, de onde não podem e não de­vem ser tirados ("Eu não rogo que os tires do mundo" - Jo 17,15).

Profissão de fé
A palavra de Deus, ouvida, entendida e aceita, pede de nós uma resposta, que será dada na vida, com a conversão para Deus e para os irmãos. Entretanto, na celebra­ção dominical e nas solenidades, fazemos a profissão de fé confir­mando a crença naquilo que há de mais substancial e que nos foi re­velado. A profissão de fé é assim uma verdadeira renovação dos compromissos com Deus.

Oração dos fiéis
Como conclusão da Liturgia da Palavra a assembléia eleva a Deus as suas preces comunitárias. Nes­se momento é recomendado que ninguém reze somente por si e pêlos seus, mas que a comunida­de coloque em comum as grandes intenções.
Conforme instrução geral do Missal Romano, é preciso respeitar certa ordem nas preces, a saber: pe­las necessidades da Igreja; pêlos governantes e pessoas investidas de autoridade; por todas as pessoas que sofrem dificuldades; pelas ne­cessidades da comunidade local.
O ideal é que, depois de anun­ciadas algumas dessas intenções gerais, os fiéis possam formular es­pontaneamente suas preces, des­de que não seiam suplicas mera­mente pessoais e "em muito nu­merosas".

3. Liturgia Eucarística


A parte seguinte da Missa con­centra-se no que é realizado so­bre a mesa da grande ceia, no al­tar. De certa maneira podemos di­zer que a liturgia eucarística é a parte central e mais importante da celebração.

Ofertório
A Liturgia Eucarística começa com o ofertório. Na Missa nós ofertamos o que recebemos de Deus: a vida, aquilo que a nature­za nos concede para a subsistência, o fruto do nosso trabalho, nos­sas alegrias e tristezas, nossas preocupações.
O dízimo, que é o fruto do nos­so trabalho, pode ser ofertado atra­vés de mantimentos (campanha do quilo) ou de dinheiro (coleta). No­tar bem que essas oferendas, quer sejam mantimentos quer sejam em dinheiro, não são esmolas, mas símbolos da vida e do trabalho. Re­conhecemos que tudo recebemos por graça de Deus e por isso faze­mos a oferta, com gratidão e espí­rito de partilha.
No tempo em que o sacerdote recebia dos participantes as ofertas, que eram quase que exclusivamen­te frutos da terra (víveres), havia real necessidade de lavar as mãos an­tes de prosseguir a celebração. O rito do "lavabo" permanece ainda hoje, mas com um sentido mais es­piritual: "lavai-me, Senhor, das mi­nhas faltas e purificai-me dos meus pecados".

O sacerdote, por sua vez, apre­senta ao Senhor o pão e o vinho, elementos escolhidos por Cristo, se­guindo a tradição judaica, e que serão os sinais sacra­mentais da Eucaristia, transformados pela consagração em cor­po e sangue de Jesus, pão da vida e vinho da salvação.
Há um detalhe muito interessante no momento do ofer­tório e que pouca gente acompanha. Ao preparar a oferta do cálice, o sacerdo­te mistura uma goti­nha de água ao vinho, rezando esta oração: "pelo mistério da água misturada ao vi­nho possamos participar da divin­dade do vosso Filho que se dignou assumir a nossa humanidade".
O ofertório termina com a ora­ção sobre as oferendas. A Igreja reza para que o sacrifício seja acei­to, para a glória de Deus e para o bem de todos.

Oração Eucarística
A Oração Eucarística é uma grande prece proclamada pelo presidente da assembleia, que é sempre um sacerdote ordenado, em nome de todo o povo. Essa oração engloba elementos de ação de graças, invocações ao Es­pírito Santo, narrativas, súplicas de intercessão pela Igreja, papa, bispos, ministros e fiéis vivos e fa­lecidos, e de louvor.
Não existe uma oração única, mas são vários modelos para serem utilizados conforme a circunstân­cia. Mesmo sendo proclamada pelo presidente, exige a participação consciente dos fiéis, pois é oração da Igreja. Por isso, são muito apro­priadas as respostas e aclamações da assembleia.

A Oração Eucarística tem início com o Prefácio, que é como que uma introdução ao que vai ser re­zado. É um anúncio, uma procla­mação das maravilhas de Deus. O Prefácio geralmente está ligado ao tema da celebração. Assim temos prefácios da Páscoa, do Natal, de Nossa Senhora, dos Mártires etc. Sua conclusão se faz como uma aclamação grandiosa, participando anjos, santos e toda a terra com suas criaturas: "Santo... Santo... Santo... Hosana... Bendito o que vem em nome do Senhor".

A glorificação final: O sacrifício de Cristo nos traz a salvação e é, ao mesmo tempo, glorifica­ção infinita a Deus Pai. As palavras finais da Oração Eucarística resumem, num ato de louvor (doxologia) tudo o que foi feito na ce­lebração. A celebração, por sua vez expressa a vida. "Por Cristo, com Cristo e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a hon­ra e toda a glória, agora e para sempre. Amém".
(*observação: essa oração é sacerdotal, é um erro comum os fiéis rezarem junto e levantarem o braço, mas é errado, deve-se apenas responder "amém")

Ritos da Comunhão
A ceia não é ceia se não se come a comida e não se bebe a bebida. Terminada a grande Oração Eucarística, começa a preparação para a comunhão.
Quem vai comungar deve estar preparado e consciente. A comu­nhão é o sacramento da união, atra­vés de Cristo, com Deus e com os irmãos. Portanto, deve ser um ato coerente de alguém convencido do que significa seguir os passos de Jesus. Por isso reza-se o Pai-nosso, oração que é um verdadeiro pro­grama de vida.

Prosseguindo nas orações de preparação para a comunhão, pe­dimos que Deus nos liberte do mal, nos liberte dos nossos pecados, e nos dê a paz. Sim, porque comu­nhão é reconciliação. Não há co­munhão sem espírito de paz, sem disposição para acolher e difundir no mundo a paz de Cristo.
O Pão Eucarístico é fracionado, partido em pedaços meno­res, partilhado; isso quer signifi­car a unidade e a fraternidade. Comungamos de um único pão e por isso repartimos os dons como família de Deus. Uma dessas par­tículas é colocada no cálice para reforçar a ideia e a preocupação de unidade entre as pessoas da comunidade e com toda a Igreja espalhada pelo mundo.
No momento da fração do pão a comunidade reza ou canta o "Cordeiro de Deus". Trata-se de uma profissão de fé e de humil­dade; por um lado os fiéis reco­nhecem que Cristo, o verdadeiro Cordeiro Pascal, liberta o mundo do pecado; por outro lado, pedem perdão e se declaram indignos de receber a comunhão. Porém, com confiança na misericórdia do Pai, rezam para que a comunhão seja "salvação".

4. Ritos Finais

Por fim, o sacerdote reza a ora­ção após a comunhão e passa para os ritos finais da celebração.

A finalização da celebração, sim­ples e objetiva, é momento de cons­ciência apostólica e missionária. Algo de muito profundo foi realiza­do na celebração e nossa vida con­tinua. Não devemos permitir ruptu­ra e separação da fé com a vida de cada dia. Recebendo a Bênção saí­mos fortalecidos e encorajados para levar adiante a nossa missão: Evangelizar a todos os que encon­trarmos pelo caminho.


Junior

RCC - Semeando a cultura de Pentecostes

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Católicos, voltem para casa!

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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Nós somos a Renovação Carismática Católica

Vídeo Institucional da Renovação Carismática Católica - Brasil

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Testemunho de Hallyson Salvego

Olá... Pax et Bonvm



Meu nome é Halyson, tenho 18 anos, e moro em Quatiguá, interior do Paraná, cidade onde moro desde que nasci. Sou um jovem alegre e feliz, porque tive a graça de conhecer o Senhor a 2 anos e meio atrás, quando deixei a minha vida mundana, e comecei a servir ao Senhor! Sempre fui um jovem com um pingo de fé no coração, mais nunca procurava a Deus.



Tive uma infância um pouco quanto dura. Meu pai se separou de minha mãe quando tinha 8 anos. Na época, ouvi da sua boca que ele não me amava, aquilo pra mim foi muito triste. Ficaram separados por 11 meses, e depois voltaram, mas infelizmente meu pai continuava o mesmo. Minha pré adolescência foi marcada por uma terrível doença que minha mãe teve, um câncer no útero, do qual quase morreu.



Eu apanhava praticamente todos os dias. Lembro que meu pai me deitava na cama sem camiseta e me dava surra de cinta, chineladas na boca, sapatadas na cara, e muito mais. O fato de apanhar tanto me doía muito por dentro, ainda mais porque vi meu pai entrando em contas e ficando com o nome sujo. Com 13 anos deixei meu cabelo crescer, e meu pai odiava. Brigávamos todos os dias por isso, mais eu fazia questão de não cortar só para irritá-lo. Eu estava me tornando rebelde.



Certa vez fui passear com a família de um amigo na casa que eles tinham em uma represa, e depois de um churrasco e umas cervejas, acabei me deparando transando com duas jovens. Esse fato foi um dos que mais demorei pra me perdoar! Foi nessa época que minha mãe se submeteu a uma cirurgia para retirada do câncer, juntamente com seu útero e seus ovários. Foi então, que ao fazer os exames, tive uma notícia que demorei pra acreditar. Minha mãe era estéril desde os 12 anos. Seu câncer era resultado de um mioma que havia sido gerado em seu útero quando tinha 12 anos, e isso impedia que o feto fecundasse, e, se viesse a fecundar, o bebê nasceria imperfeito. As chance de ter um filho perfeito, em questão de saúde, era 0! O médico ficou assustado quando disse que era filho dela, e me disse que eu era um milagre de Deus, mas isso não foi o suficiente pra eu abrir meu coração e minha vida para o Senhor! Logo após a recuperação de minha mãe, meu pai nos abandonou novamente, e dessa vez, para sempre.



Sempre fui um jovem que viveu fechado em casa, porém, com meus 15 anos, resolvei começar a sair, depois que percebi que as garotas davam em cima de mim. Vi a “beleza” das festas, e comecei a sair de quinta a domingo, e chegar tarde todos os dias. Comecei a beber, não por gostar, mais para me aparecer. Graças a Deus não me tornei um alcoólico, pois Deus me resgatou antes, senão, hoje não sei o que seria de mim. Tinha um vício forte por pornografia. Via filmes, revistas, fotos. Aquilo na minha vida era uma fábrica de desgraças. Certa vez, chegue em casa tarde de uma festa, bêbado. Depois de levar uns belos xingos, fui pro meu quarto e passei a noite vendo filme pornográfico. Os filmes era uma forma de eu me “distrair”. Pobre de mim na época.



Foi então que o Senhor disse para o mundo: “Chega, esse jovem é Meu!” No final de 2006, com meus 15 anos, uma amiga disse que seu sobrinho estava muito mal, prestes a morrer, e pediu para que eu rezasse por ele. Eu que quase nunca rezava, não me confessava há anos e só sabia criticar a Igreja, falei que iria rezar por ele. Fiz uma oração que durou 7 dias consecutivos, onde coloquei a intenção de um trabalho para mim. Foi então, que fuçando pelas gavetas de meu raque, encontrei um livrinho de orações, e resolvi usá-lo. Folhando-o, encontrei uma oração que mudou a minha vida, Oração de S. Francisco de Assis. Mesmo sem entender aquelas palavra me senti comovido e meus olhos lacrimejavam. Queria saber quem era e de onde vinham aquelas palavras. Foi quando resolvi procurar resposta na Santa Missa! Dias depois do término de minhas orações, aconteceu algo que me toca até hoje. Estava eu, em meu quarto, à noite, vendo TV, quando, de repente, uma luz azulada veio em minha direção e passou correndo ao me redor. Fiquei assustado! Fui olhar as horas em meu relógio, e a luz rapidamente me veio à cara, fazendo meus olhos lacrimejarem. Era Nossa Senhora vindo me visitar e me chamar a caminhar com o Senhor! Coincidência ou não, 15 dias depois deste acontecimento, o emprego que tinha pedido, apareceu! O Senhor me deu mais que um emprego, ele me deu um emprego que me aproximou mais ainda do Dele! Meu chefe era membro da RCC, e sempre me convidava a ir ao Grupo de Oração. Eu negava, dizia pra ele que estava começando a ir à Missa e já rezava em casa...eu ainda não tinha abandonado totalmente o mudo. Certa vez disse pra ele que iria, mais só pra “zuar” com ele, eu iria “agarrar” uma garota no portão da casa dele. Naquela noite, minha mãe e eu fomos ao GO de minha cidade. Achei que o povo era doido. Gritavam, cantavam. Foi quando o Espírito Santo agiu, e começaram a orar em Línguas. Nossa, achei que estavam todos com o demônio no corpo. Mais achei tão “louco” ver as pessoas repousando e rezando enrolado, que resolvi voltar mais vezes.



Com o tempo, as coisas do mundo foram perdendo o gosto. Os bailes, a cervejinha, as festas...já não via mais graça. Comecei a perder alguns “amigos”, as garotas e tudo aquilo que pra mim, na época, era importante. Comecei minha caminhada sozinho, pois minha mãe detestava os Carismáticos. Sem perceber, me vi participando da Santa Missa 3 vezes por semana, e do GO toda a semana. Hoje, com a graça de Deus, minha mãe é membro ativa da RCC!!! Não só participa como ama!!! Hoje estou com quase 3 anos de caminhada, quase 3 anos que abandonei o mundo pra servir ao Senhor de todo meu ser e de todo meu coração. Tenho formação de Intercessão, Cura e Libertação, e recentemente assumi o Ministério da Pregação, pregando para um Grupo de Oração Jovem, onde sou coordenador, e em um dos Grupos de Oração de minha cidade. Sempre tive medo de assumir a Pregação, pois sou gago desde nascença, e isso me deixava com medo. Certo dia estava questionando a mim mesmo sobre isso, quando liguei a TV na Canção Nova, e dei de cara com um pregador mudo. Aquilo pra mim foi um puxão de orelha que Deus me deu. Eu, que tenho voz e fala, reclamando de não poder pregar, enquanto aquele pregador, nem sequer falava, e anunciando a Palavra de Deus por gestos. Depois disso, resolvi que iria fazer a minha formação de Pregador e assumir esse Ministério, e assim o fiz! Hoje posso declarar que sou um jovem do FOGOOOO...muito FOGOOOO!!! Livre e Feliz!!!




Que S. Francisco e a Virgem Mãe de Deus intercedam por vocês, e que o Senhor vos abençoe! Pax et Bonvm!

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Jesus é o Senhor - Hino do XXVIII Congresso Nacional da RCC



Por amor Ele veio a nós, por amor Ele se entregou e morreu;
O Deus de Deus

Ele vivo esta, ressucitou, subiu ao Pai, mas há de voltar em glória, em honra e majestade;

Jesus é o Senhor, meu Senhor e Deus
Jesus é o Senhor, que todo joelho se dobre

Jesus é o Senhor, meu Senhor e Deus
Jesus é o Senhor, que toda lingua confesse, para a glória do Pai!

Nele existimos, seu Reino é sem fim, Ele é luz da luz e por Ele tudo foi feito
Senhor dá a vida, o Deus verdadeiro!



Junior



RCC - Proclamando que Jesus é o Senhor

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Pelo nome de Jesus

"Qualquer coisa que me pedirdes em meu nome, vo-lo farei." - São João 14, 14

Meditamos pouco sobre esta passagem e menos ainda no poder que tem o nome de Jesus.

Hoje em dia, nossa juventude influenciada pela mídia pronuncia várias e várias vezes um nome de um jogador famoso "Ronaldo" mas eles não são capazes de pronunciar o nome que está acima de todos os nomes e que TUDO pode mudar em nossas vidas.

Cristo promete: Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas[...] (cf. Marcos 16,17). Ele diz que estes milagres é para TODOS os que crerem em seu nome e ainda diz que "expulsarão demônios em meu nome". É pelo nome soberano de Jesus Cristo que todo inimigo vai ser afugentado, a tentação afastada, a provação amenizada, nossa vida transformada.

Cristo continua a nos mostrar o poder de pronunciarmos o seu nome "e tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, vo-lo farei, para que o Pai seja glorificado no Filho" (cf. João 14,13. Será que estamos pedindo as coisas em nome de quem? Será que é em meu nome ou em nome de Jesus?

O nome do Senhor Jesus é soberano. Comece a proclamá-lo em sua vida, no seu grupo de oração, na sua família. Todos os dias invoque a presença de Jesus e peça, em nome de Jesus, o Espírito Santo para que possamos proclamar que Jesus Cristo é o Senhor (cf. Filipenses 2,10).




Pax!

Ronaldinho
RCC - Proclamando que Jesus Cristo é o Senhor!

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Quem somos

Somos um grupo de Católicos adeptos a Renovação Carismática Católica que pretende neste blog dar apoio a todos os membros e servos deste movimento. Faremos frequentes atualizações, convide seu GO para conhecer o blog e assim participar. Obrigado, Deus o abençoe!
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Atenciosamente;
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